quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Frohe Weihnachten!

Ok, não é a primeira vez que utilizo a tarefa de construir a árvore de Natal como uma desculpa para justificar os meus excessos. Mas eu sempre me orgulho do produto final!

Então um feliz Natal para os meus amiguinhos e para todos os demais. Não vejo motivo para desejar solidariedade, amor, fraternidade, respeito e toda balela mais hoje quando no resto do ano a rapaziadinha só olha pro próprio umbigo e não faz nada. Então eu desejo, não por hoje, nem por JC, nem por religião nenhuma, mas pelo respeito mútuo tudo isso que eu falei que não desejaria.

.. não que eu esteja triste de ganhar presentinhos da mamãe do papai e dos amiguinhos, não não...

Beijundas!

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Nada a declarar.


Ok, só uma coisa a declarar, vou neste concerto e estou anunciando isso de dentro do onibus indo pra Joinha, puta tecnologia.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Cotidiano


Triste Cotidiano...

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008



Alguém ta se divertindo por aí...

Como diria o camaradinha lá do Cangablog,

beba na fonte.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Sem juros

E está chegando o aniversário do camaradinha JC. O povo está em polvorosa, o 13º nem entra na conta, cai direto para estancar o sangue que sai pelo gargalo, pela base e pelas laterais. Todos os dias a solidariedade é relembrada através de presentes que não precisamos, parcelados em 10x sem juros no VISA. Porque a vida é agora. Escolha o seu melhor sonho, aquele parecido com o sonho do artista da Globo, parcele ele em quantas vezes conseguir, misture com farinha e fique feliz pelos próximos 15 minutos.
E eu continuo aqui, igualzinho a todo mundo, do alto da minha montanha de seguridade, comprando os meus sonhos parcelados, engolindo a realidade misturada com entorpecentes liquidos para descer melhor e cagando montes de sabedoria diárias. Pra depois puxar a descarga e voltar a estupidez de meus dias.
Ah, mas como comecei falando, logo chega o aniversário do JC, então abrace o seu vizinho, ajude a sua comunidade e faça sexo com o intuito de procriar.
Mas por favor, me deixe fora de toda essa sacanagem.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Educação pública e de qualidade

E pra vocês, meus dois fiéis leitores que ainda acreditam que temos alguma chance, leiam e tirem as suas conclusões. A mim me parece somente mais uma atitude populista, sem nenhuma preocupação real com a educação e o futuro desta nação já sem futuro.

http://noticias.terra.com.br/educacao/interna/0,,OI3341625-EI8266,00.html

Sem mais.

Resoluções de Ano Novo

Mais uma semana que mal começou e já esta acabando. Entre chuvas, recessão e a costumeira prostituição diária sigo este caminho que não escolhi. Continuo a muito acordar, a pouco copular, a muito beber e a pouco pensar. Talvez esteja na hora de inverter isso. Ao menos começar a escolher o caminho, chutar um ou outro balde, derrubar uma um outra lágrima e com passos fortes e retumbantes seguir adiante. Mas isso me parece só mais uma daquelas resoluções falidas de final de ano que nunca fiz. E que não vou fazer agora. ou vou?

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Filas longas. Taxas altas

Fila no Check-in.
Fila pra despachar a mala.
Fila para entrar na área de decolagem.
Tirar carteira,
chaves,
notebook,
celular,
cinto,
sapato,
pino do joelho.
Jogar fora o desodorante,
o Perfume
e a pasta de dente.
Sentar e esperar.
Primeiro os idosos,
os deficientes físicos
e os clientes vips.
Fila pra entrar na aeronave.
Ouvir a aeromoça.
Apertar o cinto,
colocar a poltrona na posição vertical.
Ouvir o comandante.
Esperar,
Acelerar,
Decolar.
Comer um pedaço de plástico.
Tomar uma cerveja.
Turbulência.
Velhinhas rezando.
Pouso autorizado,
poucos metros do solo.
Arremeteu.
Frio na barriga,
a aeronave chacoalhando.
Velhinhas rezando em voz alta.
5 minutos.
Dificil ouvir mas elas continuam a rezar.
A culpa foi do vento lateral.
Silêncio.
15 minutos.
Pouso autorizado.
Espectativa.
Velhinhas rezando em múrmurios.
Rodas no chão.
Avião chacolhando.
Redução brusca de velocidade.
Aplausos.
Mãos ao céu.
Manobras.
Soltar os cintos.
Porta dianteira aberta.
Porta traseira fechada.
Fila para deixar a aeronave.
Esperar.
Fila pra pegar a mala.

E ninguém te esperando na recepção.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Diariamente


O que faz uma pessoa acordar todo dia, colocar uma fantasia, engolir um café mal passado de vontade e correr pro abatedouro?
Sempre me questionei e sempre corri disso. Mas cá estou.
Fudido e prostituído.
Acordo todo dia com vontade de dormir, e por querer dormir cada segundo possível e continuar naquele limbo de segurança, nem o café mal passado eu tomo. Entro no carro, dirijo 20 minutos a 110km/h me estressando com os caminhões, a falta de sinalização e a condição, ou a falta dela, das estradas. Entro no moderno centro empresarial onde está situado o meu calvário. O segurança, que me vê todo dia de manhã, repete o mesmo ato diariamente. Coloca a mão na coronha da sua arma, me olha com cara de mal e responde sem jeito ao meu Bom Dia, que faço questão de falar sempre, como uma forma de aumentar o meu estresse e indignação.
São 08:00hrs. Entro na construção moderna e mal aproveitada onde está instalado o meu canil. Vou direto ao meu quadrado e ligo o meu moderno computador que me mantém conectado as insanidades do mundo. Enquanto a moderna máquina inicia os seus milhões de aplicativos que de nada me servem caminho para a máquina de café que fica no outro lado da construção; casualmente colocada próxima a porta do 'chefe' para que ele possa com facilidade identificar os sujeitos que perdem tempo demais na dita cuja. No caminho cumprimento todos aqueles que não significam nada para mim, ouço uma ou duas piadas novas e sem graça, sou atualizado das fofocas mesmo nunca querendo saber delas e ouço algumas reclamações.
O café desce quente e rasgando a minha alma.
São 08:15hrs. Já estou fudido e prostituído. E o dia nem começou.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Pretenso

Podia ter sido assim, se não tivesse sido de outro jeito.
O que aconteceu que não tem motivo nem razão de discussão, é fato.
O fato, que esta longe da verdade, aconteceu assim:

Não era um dia qualquer, era o dia que ele iria enfim ver ela.
Não que ainda não a tivesse visto. Ele tinha. Mas essa era a hora da constatação da verdade.
Se ela existia na sua imaginação ou se a sua imaginação existia nela.
Caminhou o longo caminho que separava a sua imaginação do que acreditava ser real.
Sentou, esperou e o tempo passou.
Ela chegou, e cegou.
[Ele] Constatou que tudo era verdade.
Ela gostava das mesmas musicas.
Lia os mesmos livros.
Via os mesmos vídeos.
Tinha as mesmas pretensões.
A sua beleza era a beleza que ele sempre almejou.
Os cabelos brilhando na cor certa.
Os olhos brilhando e confundindo-se com céu de caramelo.
A boca sorrindo mil sorrisos,
e a pele refletindo os seus sonhos.

Podia ter sido assim, se não tivesse sido de outro jeito.

Ele sentou e esperou,
Mas ela não venho.
As musicas não estavam lá.
Os livros estavam em branco.
Os vídeos eram projeções da sua mente.
A beleza, os cabelos, os olhos e a boca se confundiam com as suas pretensões.

E então, sem discussão, fat[u]almente ele entendeu.
Tudo era reflexo da sua verdade e ainda assim eram reais sem ele.
Não eram verdade tampouco era mentira.
Eram maiores que isso, eram reais dentro da sua realidade.
E esse fato o fez cair.
E de baixo ele entendeu,
não era ela que ele buscava,
ele buscava ele mesmo
e a sensação que ela trouxe a ele.
Para enfim levantar-se.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Torpor Diário

Terça-feira a noite, estou bebendo novamente depois de ter prometido pra mim mesmo ficar um tempo sem beber; recuperar o corpo e o bolso, minha vida no momento mais estranho dela. Não durmo a dois dias, as noites são longas e assustadoras, a cada intervalo de 15 minutos desperto de um semi sono, coração disparado e sensação de perda(perda do que?), tomo água, minha mente quer um vinho, quem sabe seja um bom sonífero, mas não o tenho. Mas é terça e não tenho sono, parece que vai ser mais uma noite longa. Ainda é cedo, estou tomando uma cerveja; a super realidade é muito mais excitante, e lendo "O Profeta". alguém me disse que é um clássico, foda-se. Sentado no sofá, termino a cerveja, ou não? peguei no sono, ah, sonhar com os anjos é tudo que quero agora. 15 minutos se passam, o interfone toca. Puta merda. Atendo. O vizinho da sacada em frente, um senhor simpático de seus 50 anos, quer me entregar um papel com alguma coisa escrita, pede pra eu abrir para ele colocar o papel no correio. O interfone não esta abrindo a porta. Tecnologia maldita. Pra que mesmo eu pago o condomínio? Malditos! tenho de descer pra abri-la, é época de eleições, espero que não seja um folder de algum rostinho desconhecido, abro a porta, minha garganta já esta seca. Me apresento, ele se apresenta. Tinha um nome engraçado, Pestana, tentei conter o riso, mas um sorrisinho malicioso surgiu no canto da minha boca. Ele me entrega um papel com algum tipo de explicação engraçadinha sobre os vários tipos de governo. Você tem duas vacas, o governo tira as duas e da a você um pouco de leite, o que e' isso? comunismo. Matemos as duas e fazemos um churrasco então! Anarquia! pego o papel e agradeço. agradeço porquê? ele me explica que no canto do papel tem endereço da internet com um site pra você se cadastrar e tentar um emprego. Estará me chamando de desocupado agora? agradeço novamente. Então ele começa a falar sobre a política brasileira e como tudo esta tão fudido, e que nestas eleições as coisas tem de melhorar, de tudo isto já sei. de repente o assunto desanda e estamos falando do período entre guerras e da maldade dos ingleses. Já não entendo nada, ouço sem argumentar, quando o assunto me interessa falo algumas coisas. Comecei a ter duvidas de que tinha realmente acordado. O vizinho da frente que eu pensava que não gostava muito de mim havia me chamado pra conversar e agora estávamos discutindo a historia política Brasileira e como as coisas tinham chego onde chegaram. As coisas começaram a ficar interessantes, já havia passado uma hora. A sede voltou, quis convidá-lo pra subir e tomar uma cerveja e continuar a discussão mas me lembrei que so tinha uma long neck no freezer. Ja não conseguia me concentrar na conversa, e pra completar deu uma vontade tremenda de cagar. Tentei esquecer de tudo, não deu, apertei bem o meu rabo, mas já estava começando a peidar. Merda. E ele nao parava de falar. Vietnam, os americanos perderam 50 mil homens, os Vietnamitas 1 milhão, os vietnamitas ganharam a guerra. Ganharam mesmo? O sorriso daquele senhor na minha frente fazia uma pergunta. Perderam, respondi. Foda-se, não me importa se ganharam e perderam. Fodam-se os americanos. Fodam-se os Vietnamitas. quero cagar, quero beber. Fico feliz em ver a Sofia chegando no portão, peço licença. Agradeço novamente, porra, porque estou agradecendo tanto?
subo. cago. bebo. E espero por mais uma noite longa e assustadora.


*Embora escrito ha tantos anos atrás, tantos que nem parece mais pertencer a mesma pessoa, mudando alguns fatos e casualidades a vida não parece ter mudado tanto não...

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Sorte de hoje:

Você é o charme e a cordialidade em pessoa.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

É ele, e aí?

O Obama ganhou. Nem parece novidade, todo mundo falava isso ha muito tempo, embora eu não acreditasse. Não acreditava que Mestiço Negro seria eleito num país com um histórico racista tão recente. Um Mestiço Negro que disputava com um cara que já parecia morto, mas que havia sido herói nacional depois de ficar 5 anos como prisioneiro de guerra naquele paísinho lá que eles foderam ha um tempo atrás, o Vietnam. Mas enfim ele ganhou. Torcia por isso, não sei por quê. Talvez por acreditar que alguma coisa vai melhorar, que assim menos pessoas vão olhar só para os seus umbigos e vão começar a olhar para o umbigo dos outros também.

O que me intriga é porque tanta gente tava apoiando ele, todos os grandes jornais, todo mundo. Será mesmo que todo mundo lá queria mudança, depois de 8 anos de erros grosseiros, corrupção descarada e guerras armadas? Será mesmo que é isso que eles querem? Sangue novo no pedaço? ou será que, como questionou o meu camaradinha Dominik, que aí tem truta?

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Válvula de escape

Já tentei isso várias vezes, mas escrever na internet, para quaisquers olhos e quaisquers bocas sempre me pareceu pretensão. Decidi agora que tanto faz. Escrever eu para mim mesmo é problema meu. Se gostar tanto faz se não gostar melhor ainda. Não que eu me importe com a sua opinião, tampouco que não me importe. Simples assim. A idéia, se ela existe, é textos esporádicos, pessoais ou não, quando eu tiver vontade e sabe-se lá, quando eu não tiver vontade também, afinal nem tudo são flores.
Vou também copiar e colar coisas antigas, que pertencem a outra época, não só pelo simples fato de serem antigas, mas que pertencem a outro estilo de vida. Uma outra época, onde tudo parecia mais fácil, mas que na verdade não era não, pensando bem. pensando mal.
Agora despeço-me de mim mesmo.
Até mais Eu.